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sexta-feira, 21 de novembro de 2014


Somos ou não livres?

                Afinal somos ou não livres? Uma pergunta que pode ter várias respostas, pois é uma pergunta filosófica. Por isso mesmo vários filósofos lhes responderam de forma diferente.
A resposta a esta questão é de especial importância. Permite-nos esclarecer algumas situações do quotidiano, como por exemplo saber se uma pessoa sob o efeito de álcool ou de substâncias ilícitas é ou não responsável pelos seus atos. Uma pessoa livre é aquela que consegue pensar por si, tomando decisões de forma consciente e voluntária. Como sabemos estas substâncias diminuem ou, mesmo, anulam a nossa consciência levando-a as pessoas que as consomem a comportar-se de forma desesperada, podendo pôr em risco o seu bem-estar e o dos outros.
Para o determinismo radical a resposta ao problema do livre-arbítrio é simples: o livre-arbítrio é uma ilusão. Somos absolutamente determinados por causas que não controlamos. Todas as nossas decisões, das mais simples às mais complexas, não resultam de escolhas deliberadas e decididas, são fruto de leis que se estendem a todo o universo. Se não temos alternativa, se não poderíamos ter agido de outro modo, então não podemos ser responsabilizados pelas nossas ações. O bem e o mal são banidos do mundo e com eles o mérito e o castigo. O homem que escolhe embriagar-se é na verdade escravo do princípio da causalidade necessária.
                A meu ver o ser Humano é livre, pois de contrário não será superior às térmitas-soldado, obrigadas pelo instinto a dar a vida para salvar o termiteiro.
Gildo Veloso, 10ºD

(Aluno do Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)

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