Somos ou
não livres?
Afinal somos ou
não livres? Uma pergunta que pode ter várias respostas, pois é uma pergunta
filosófica. Por isso mesmo vários filósofos lhes responderam de forma
diferente.
A resposta a esta questão é de especial importância. Permite-nos
esclarecer algumas situações do quotidiano, como por exemplo saber se uma
pessoa sob o efeito de álcool ou de substâncias ilícitas é ou não responsável
pelos seus atos. Uma pessoa livre é aquela que consegue pensar por si, tomando
decisões de forma consciente e voluntária. Como sabemos estas substâncias
diminuem ou, mesmo, anulam a nossa consciência levando-a as pessoas que as
consomem a comportar-se de forma desesperada, podendo pôr em risco o seu
bem-estar e o dos outros.
Para o determinismo radical a resposta ao problema
do livre-arbítrio é simples: o livre-arbítrio é uma ilusão. Somos absolutamente
determinados por causas que não controlamos. Todas as nossas decisões, das mais
simples às mais complexas, não resultam de escolhas deliberadas e decididas,
são fruto de leis que se estendem a todo o universo. Se não temos alternativa,
se não poderíamos ter agido de outro modo, então não podemos ser
responsabilizados pelas nossas ações. O bem e o mal são banidos do mundo e com
eles o mérito e o castigo. O homem que escolhe embriagar-se é na verdade
escravo do princípio da causalidade necessária.
A meu ver o ser
Humano é livre, pois de contrário não será superior às térmitas-soldado,
obrigadas pelo instinto a dar a vida para salvar o termiteiro.
Gildo Veloso, 10ºD
(Aluno do
Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)
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