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quinta-feira, 20 de novembro de 2014


EU E A FILOSOFIA


A palavra “filosofia” é composta por duas palavras gregas: philos e sophia. A primeira significa amizade, amor fraterno e respeito entre iguais. A segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Etimologicamente a filosofia é a amizade pela sabedoria, o amor e respeito pelo saber e o filósofo é aquele que ama e procura a sabedoria. A tradição atribui a criação da palavra ao filósofo e matemático Pitágoras de Samos, que viveu no séc. V a.C. Conforme essa tradição, Pitágoras teria criado o termo para sublinhar que a sabedoria plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses; os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-la na qualidade de filósofos.
A filosofia não é apanágio dos filósofos. É impossível fugir à filosofia. As suas perguntas impõem-se na vida de cada um de nós. O espanto, a admiração, a dúvida, a dor despoletam-nas. A filosofia espontânea é o resultado da necessidade de responder às grandes questões da existência, ainda que de forma desorganizada e assistemática.
Nas aulas de filosofia contactei pela primeira vez com a filosofia sistemática e este contacto permitiu-me compreender a importância de abandonar a atitude natural, passiva e dogmática e de adoptar uma atitude ativa, problematizadora e interrogativa, assumindo a responsabilidade de pensar por mim…

Cláudia Magalhães, 10º D
(Aluna do Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)



AS HORAS AMARGAS DARÃO LOÇÕES DE FILOSOFIA?

É nos momentos mais difíceis, nos momentos em que a tristeza nos inunda, a solidão, a doença ou a culpa nos invadem, nos momentos em que a nossa vida se altera para sempre, que as perguntas filosóficas surgem e se torna imprescindível responder-lhes. Por isso as horas amargas dão-nos lições de filosofia.
Nesses momentos apercebemo-nos do real valor das coisas e das pessoas que nos rodeiam. Compreendemos com surpresa que a felicidade está afinal nas coisas mais simples; tomamos consciência que desconhecíamos o mais próximo, o mais familiar. Percebemos que na vida nada é garantido; que o mais certo é afinal incerto. Nesses momentos sentimos a necessidade de quebrar com a familiaridade do vivido e observamos a realidade com um olhar mais profundo e questionador.
Helena Silva, 10º C
(Aluna do Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)

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