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segunda-feira, 24 de novembro de 2014


LIVRE OU DETERMINADO?

A meu ver, penso que são maiores as probabilidades de sermos livres, do que as de sermos determinados. Talvez até possamos ser uma mistura dos dois ingredientes. Afinal, há alturas na vida em que sentimos que temos liberdade de escolha. Outras há, em que somos tão influenciados pelos nossos genes ou pela comunidade em que vivemos, que nem nos damos conta que  estamos  a ser pressionados a tomar uma certa decisão. Somos condicionados pela anatomia e fisiologia do nosso corpo, pela nossa personalidade, por  leis e princípios morais, por normas sociais e até pelas decisões que tomámos no passado... Somos condicionados por fatores que nos ultrapassam e que, na maioria dos casos, não podemos mudar.
Dizem que a liberdade é o bem mais precioso, mas apesar de nos sentirmos livres, não quer dizer necessariamente que o sejamos. Se calhar, é apenas uma ideia, uma ilusão que a sociedade nos tenta incutir, para que nos sintamos bem.
É costume apregoar-se que a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros. Supostamente a liberdade dos outros deve ser o limite da nossa liberdade. Será que temos a liberdade que 'precisamos' para nos sentirmos felizes? Que a genética nos fez sentir capazes de escolha? Ficam as interrogações….
Carla Afonso, 10º C

(Aluna dos Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)

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