LIVRE OU
DETERMINADO?
A meu ver,
penso que são maiores as probabilidades de sermos livres, do que as de sermos determinados. Talvez
até possamos ser uma mistura dos dois ingredientes. Afinal, há alturas na vida
em que sentimos que temos liberdade de escolha. Outras há, em que somos tão influenciados
pelos nossos genes ou pela comunidade em que vivemos, que nem nos damos conta
que estamos a ser pressionados a tomar uma certa decisão. Somos condicionados
pela anatomia e fisiologia do nosso corpo, pela nossa personalidade, por leis e princípios morais, por normas sociais e até pelas decisões que tomámos no passado... Somos
condicionados por fatores que nos ultrapassam e que, na maioria dos casos, não
podemos mudar.
Dizem que a
liberdade é o bem mais precioso, mas apesar de nos sentirmos livres, não quer
dizer necessariamente que o sejamos. Se calhar, é apenas uma ideia, uma ilusão
que a sociedade nos tenta incutir, para que nos sintamos bem.
É costume
apregoar-se que a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.
Supostamente a liberdade dos outros deve ser o limite da nossa liberdade. Será
que temos a liberdade que 'precisamos' para nos sentirmos felizes? Que a
genética nos fez sentir capazes de escolha? Ficam as interrogações….
Carla
Afonso, 10º C
(Aluna dos
Curso de Humanidades do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)
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