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domingo, 22 de março de 2015



O planeta terra é afetado por vários problemas ambientais, muitas vezes provocados por ações humanas (estes problemas ambientais afetam a fauna, a flora, o solo, as águas, o ar…).Como consequência da poluição, têm-se verificado: variações climáticas (frio intenso ou calor em excesso), aquecimento global (causado pela grande quantidade de emissão de gases do efeito de estufa), diminuição da camada do ozono, degelo, aumento do nível das águas do mar, extinção das espécies vegetais e animais…Todas estas consequências põem em causa não só a nossa sobrevivência, mas também a sobrevivência de todas as espécies e objetos naturais como as árvores, os lagos, as montanhas, os montes, os pântanos, etc.
É importante lembrar que todos os seres, incluindo os humanos, estão conectados e dependem uns dos outros (como na cadeia alimentar, por exemplo). Desta forma, à medida que destruímos a biodiversidade, colocamos em risco a nossa existência. Entre as principais causas da perda de biodiversidade, podemos citar:

- Destruição e diminuição dos habitats naturais;
- Introdução de espécies exóticas e invasoras;
- Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
- Caça e pesca sem critérios;
- Tráfico da fauna e flora silvestres;
- Poluição do solo, água e atmosfera;
- Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
- Mudanças climáticas e aquecimento global.

Como consequência dessa perda, as populações humanas sofrerão uma queda significativa da qualidade de vida, que refletirá diretamente em pontos como o suprimento de alimentos e manutenção da saúde, a vulnerabilidade a desastres naturais, redução e restrição do uso de energia, diminuição da oferta e distribuição irregular de água potável, aumento de doenças e epidemias, instabilidade social, política e econômica, entre outros.
 A filosofia também reflete sobre os problemas ambientais que têm inspirado muitos filósofos. Desta forma, surgiu uma nova disciplina: “A Ética Ambiental” que defende que o ambiente deve ser incluído nas nossas preocupações morais e nas nossas decisões. Procurou-se fundamentar o dever de protegermos a natureza. Alguns filósofos alicerçam esse dever no valor instrumental da natureza, na sua utilidade para o ser humano. Outros, como é o caso de Hans Jonas, partem de uma perspetiva Kantiana, e defendem que devemos agir de tal forma que as consequências da tua ação sejam compatíveis com uma vida autenticamente humana na terra. O ecocentrismo radical considera que a proteção da natureza deve assentar no seu valor intrínseco. A natureza tem um valor intrínseco, tem direitos e valor em si mesma.
                A tese por mim defendida é a de Hans Jonas, porque defende a vida humana e ao mesmo tempo apresenta a natureza como condição da própria vida humana, existindo assim uma solidariedade entre ela (a natureza) e o homem. Por isso mesmo, todas as nossas ações devem ter em consideração essa solidariedade.
                                                                       Bárbara Silva, aluna do Curso de Ciências e Tecnologias, 10º A

R., 7 anos


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