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sábado, 21 de março de 2015



Racismo
O racismo é uma atitude que diferencia e condena alguém pelo simples facto ser de raça diferente. O racismo é uma das manifestações do Etnocentrismo. Esta visão preconceituosa é transmitida de geração em geração e passa por cinco fases: sendo a primeira, a expressão de opiniões negativas relativamente a um determinado grupo; a segunda, o evitamento de contacto com esse grupo; a terceira, desenvolvimento de medidas e ações discriminatórias; a quarta, agressão física; e por último, o extermínio.
Os defensores do racismo argumentam que há diferenças biológicas entre os indivíduos e os grupos, que os tornam superiores aos outros, traduzindo-se essa superioridade biológica numa superioridade psicológica, social e cultural. Afirma, ainda, que se existe esta superioridade de umas raças em relação às outras então é legítimo, dominar as raças inferiores e até exterminá-las. Foi com base nestes pressupostos que os Espanhóis obliteraram a cultura dos Maias. Um dos mais importantes teóricos do racismo, Chamberlain, defendia a ideia de que a raça nobre (a ariana) era a raça boa; “ as raças más” deviam ser penalizadas. Neste sentido, a raça é compreendida como categoria moral. Este autor influenciou profundamente Adolf Hitler, que movido pelo ódio, tentou exterminar os judeus, que reputava responsáveis de todos os males que afetavam o povo alemão.
Eu sou contra o racismo. Defendo que não há provas científicas que mostrem que a espécie humana se divide em raças distintas. A ciência mostra que o conceito de raça não existe.
Independentemente de lugar onde nascemos, da nossa cor e da nossa personalidade, temos o direito a ser felizes, a viver com dignidade. As diferenças que nos separam são meramente secundárias. Devemos viver a nossa vida, e deixar a dos outros em paz porque a nossa felicidade não deve resultar da infelicidade dos outros, mas sim das ações que realizamos, uma vez que os atos recaem em quem os pratica. A praxis é autotransformadora. E todos temos as nossas virtudes e os nossos defeitos, as nossas capacidades e dons. Como afirmava Bob Marley “enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.” E a guerra não traz felicidade, o racismo não tem fundamento científico, nem moral. Em termos legais e morais é um crime contra a humanidade. Às vezes, as pessoas deviam olhar para “dentro” não só delas mas também para “dentro” dos outros que estão à sua volta. Nelson Mandela certa vez disse: ”Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam de aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
No Dia 21 de Março, Dia Internacional contra a Discriminação Racial, é fundamental dizer, uma vez mais, SIM à igualdade, NÃO ao preconceito.  


Luísa Fontarra, aluna do Curso de Humanidades, 10º D

In http://www.atacrossroads.net/your-opinion-does-racism-still-exist-how-do-you-see-it/










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